Tradução e scans: Green Day em entrevista à revista NME

“O futuro? Não temos ideia do que estamos fazendo!”

Pelo caminho haverão singles, mas também truques virais, músicas vazadas, filmes em baixa resolução e aparições surpresas.

Sobre gravar uma trilogia

“Acho que nossa intenção era só fazer um álbum. Isso que é estranho – nos pegou de surpresa,” diz Armstrong. “Decidimos só escrever músicas e fazer um ótimo álbum, e o que acabou acontecendo foi que fizemos três ótimos álbuns. Acho que American Idiot e 21st Century Breakdown finalizam uma era marcante e agora é um tempo novo pra gente. Não é tão carregado poliiciamente – é mais sobre amor e tensão sexual, tem alguns temas políticos aqui e ali. A primeira frase do disco é ‘Gonna ride the world like a merry-go-round’ (Vou desbravar o mundo como num gira-gira) e é isso que acontece.”

E o que você quis dizer com isso?

“Ah, só que…a volta ao mundo em 37 músicas com o Green Day…”

Até o baixista Mike Dirnt, o sério, reconhece, “Simplesmente suba e se segure, Acho que é assim na vida: se divirta – você pode ser sério, mas seja sério pra caralho…”

O baterista brincalhão Tré Cool, hoje numa calça de oncinha, insiste que, “Normalidade não é uma possibilidade agora porque temos três discos, então, imediatamente, todas as regras antigas saem pela porta – inventamos novas a medida que damos continuidade a isso.”

“Não fazíamos ideia do que estávamos fazendo quanto ao futuro,” diz Billie Joe. “E é meio excitante pensar dessa forma.”

“Trê álbuns? Por que não, vamos fuder com a gravadora mais um pouco!” Tré Cool

Sobre a mudança de 21st Century Breakdown para a trilogia

“Acho que vai ser uma viagem muito divertida,” diz Billie Joe, “o motivo de termos começado a gravar estes álbuns era para nos divertirmos mais ainda. As coisas ficaram um pouco estressantes perto do fim de 21st Century Breakdown e estávamos sentindo a pressão. Estava na hora de mudar de marcha para um território novo. E foi o que fizemos, acabaram sendo três discos. Não sabíamos que seria assim. A filosofia é esperar o inesperado.”

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